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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Um dia a gente é criança e no outro...

 


Um dia a gente e criança e no outro a gente vira uma adulta vulnerável, uma adulta que conhece um pessoa e de uma hora pra outra começa a se apaixonar por ela.
E a gente se vê muitas vezes ajudando a pessoa em tudo, até deixando a própria vida de lado para cair nos problemas do outro.
E a gente vira adulta e se vê dando as costas a si mesmo para apoiar a pessoa por quem a gente se apaixonou, a gente surta de ciúmes com medo tão grande de perde-lo.
A gente se vê ajudando em tudo nas horas mais tristes nos desesperos e até tira a pessoa da rua e acolhe no nosso ninho, confia nele, se entrega de corpo e alma, ama e deixa o coração bater acelerado por ele, faz carinhos e coisas que não faria a ninguém.
A gente vira adulta e passa a se sentir trouxa, passa a se sentir indiferente pra aquela pessoa, do nada esquece de si mesmo para estar sempre a disposição da pessoa que já te machucou e por instantes te disse que o errado era você.
Num dia você é criança e no outro você abre a porta da sua casa para um falso que te engana com uma conversinha e acaba te encantando com todas as mentiras possíveis. E no outro dia descobre que ele nem queria ter estado com você e sim com outra e que só restou eu como opção porque a outra não fez papel de trouxa que eu fiz.
Num dia você era criança e no outro você se torna escravo de um sentimento que magoa, que fere, que adoece a alma, que faz o coração sair do peito toda vez que pensar que ele se importa com você e quando você nota que não se importa é mais uma lágrima que vai e mais uma noite que antes de dormir olha pro nada e a dor começa chegar e mais uma vez somos adultos infelizes que vivemos pensando o quanto amamos essa pessoa e de repente ela não está nem ai pra você.
O quanto a ingratidão vem somada e fortalecida como uma bomba que destruiu seus sentimentos mais nocivos.

Tudo porque caímos de cabeça numa relação onde de uma noite para o dia viramos adultos e sofremos querendo voltar a sermos crianças inocentes e puros nesses momentos de lágrimas!







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